Sou do campo.
Melhor, nasci no interior campónio e a partir de então tenho saltitado de terra em serra, embora a grande maioria da minha vida tenha ocorrido em cidades ou arrabaldes.
Ainda assim, continuo agarrado às origens.
Por isso, sei bem o que é uma esteva.
Ao contrário dos meus filhos, e a culpa é minha, aceito!
Melhor, nasci no interior campónio e a partir de então tenho saltitado de terra em serra, embora a grande maioria da minha vida tenha ocorrido em cidades ou arrabaldes.
Ainda assim, continuo agarrado às origens.
Por isso, sei bem o que é uma esteva.
Ao contrário dos meus filhos, e a culpa é minha, aceito!
Tudo isto porque estou a ajudar o meu filho (e um animado conjunto de colegas) a fazer mais um daqueles trabalhos de grupo da escola moderna (quem terá sido o lorpa que os inventou e o impingiu aos professores que tanto os apreciam?). Desta vez, na disciplina de “Ciências da Natureza”, o trabalho implica o estudo, análise e qualificação de várias plantas. Como bom campónio montanhês, sugeri-lhes que estudassem a esteva, e eles aceitaram. Consequência, estou a estudar com eles, e não posso deixar de partilhar aqui uma das curiosidades relativas à esteva.
A esteva de que aqui falo é uma planta que todos reconhecem com a fotografia anexa. Em latim – e sabe Deus porque é que as plantas continuam com um nome científico numa língua morta! – é Cistus ladanifer L..
Ora, se já passearam pela serra (ou até à beira mar!) e tiveram curiosidade de tocar nas folhas da esteva, notaram certamente que o raio da planta é pegajosa e, como tal, desagradável ao toque.
Isso deve-se ao facto de a planta produzir uma resina denominada ládano (ládano – ladanifer, estão a ver o porquê do nome no latinório?).
O ládano produzido pela esteva é usado para fins medicinais e em perfumaria.
A curiosidade que me fez escrever este post, está no método usado antigamente para a colheita do ládano das estevas, para os referidos fins.
Pois bem, os carolas dos nossos antepassados utilizavam rebanhos de cabras que se colocavam a pastar em zonas de grande densidade de esteva. De seguida, penteavam o pêlo e barba dos animais para recolher a resina. O resultado final consistia numa resina (ládano) aromatizada com um odor, manifestamente agradável, a cabra e a bode.
QUE HORROR!!!!!!!!!!
A esteva de que aqui falo é uma planta que todos reconhecem com a fotografia anexa. Em latim – e sabe Deus porque é que as plantas continuam com um nome científico numa língua morta! – é Cistus ladanifer L..
Ora, se já passearam pela serra (ou até à beira mar!) e tiveram curiosidade de tocar nas folhas da esteva, notaram certamente que o raio da planta é pegajosa e, como tal, desagradável ao toque.
Isso deve-se ao facto de a planta produzir uma resina denominada ládano (ládano – ladanifer, estão a ver o porquê do nome no latinório?).
O ládano produzido pela esteva é usado para fins medicinais e em perfumaria.
A curiosidade que me fez escrever este post, está no método usado antigamente para a colheita do ládano das estevas, para os referidos fins.
Pois bem, os carolas dos nossos antepassados utilizavam rebanhos de cabras que se colocavam a pastar em zonas de grande densidade de esteva. De seguida, penteavam o pêlo e barba dos animais para recolher a resina. O resultado final consistia numa resina (ládano) aromatizada com um odor, manifestamente agradável, a cabra e a bode.
QUE HORROR!!!!!!!!!!
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