terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Feliz Natal!




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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A Igreja de Santa Maria Maior - Sé de Lisboa


Há uns tempos vi no Arquivo Municipal de Lisboa, uma imagem antiga da Sé que me surpreendeu pelas cúpulas das torres. Podem ver essa fotografia AQUI.


As torres da Sé de Lisboa que conhecemos são estranhamente quadradas, coroadas por ameias pontiagudas, o que lhe confere um carácter de fortaleza, com torres muito parecidas com as de um castelo típico português. Para quem já não se lembra do aspeto da atual Sé, pode revê-la por exemplo AQUI.
No passado, a Sé, depois de ter sido uma mesquita, ter-se-á parecido com uma igreja até os vários terramotos e a mão do homem resolverem dar-lhe o atual aspeto acastelado. 
Foi essa bicuda Igreja de Santa Maria Maior que vi retratada num painel no Museu Nacional do Azulejo, que vos deixo aqui para contemplarem. Velhos templos!






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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O Fado não é canção má nem boa ...

O fado, já diz Fernando Pessoa
Não é canção má nem boa
Não é alegre nem triste
Não é de Coimbra ou Lisboa
É um ser estranho, uma pausa
Que a alma portuguesa deu ao mar
Quando tudo desejava
Sem força para desejar

(Fado Pessoano - Rui Veloso) 

   

 









    



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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Tudo isto é Fado






Perguntaste-me outro dia
Se eu sabia o que era o fado
Disse-te que não sabia
Tu ficaste admirado
Sem saber o que dizia
Eu menti naquela hora
Disse-te que não sabia
Mas vou-te dizer agora

Almas vencidas
Noites perdidas
Sombras bizarras
Na Mouraria
Canta um rufia
Choram guitarras

Amor ciúme
Cinzas e lume
Dor e pecado
Tudo isto existe
Tudo isto é triste
Tudo isto é fado

Se queres ser o meu senhor
E teres-me sempre a teu lado
Não me fales só de amor
Fala-me também do fado
E o fado é o meu castigo
Só nasceu pra me perder
O fado é tudo o que digo
Mais o que eu não sei dizer




Almas vencidas
Noites perdidas
Sombras bizarras


Na Mouraria
Canta um rufia
Choram guitarras


Amor ciúme
Cinzas e lume
Dor e pecado


Tudo isto existe
Tudo isto é triste
Tudo isto é fado




(Frederico Carvalho & Aníbal Nazaré)

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Gisela João: Disco do ano ... música de todos os dias




Sim, é verdade, estou encantado por esta nova diva ...


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Como se chamam os habitantes de Beja?




Um alentejano vai a um concurso de televisão e o apresentador pergunta:
- Como se chamam os habitantes de Beja?
 Após algum silêncio, o alentejano responde:

- Porra! Todos, todos nã sei!

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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Rita Hayworth Is Stayin' Alive





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Fila indiana, perdão, fila chinesa



























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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Museu Nacional do Azulejo


Depois de tanto ouvir falar da Madre de Deus, lá fui este fim de semana visitar a igreja e o museu que agora ocupa o espaço daquele mosteiro em Xabregas.


O Museu Nacional do Azulejo é um dos muitos lugares de memória que Lisboa dispõe e que, mesmo para quem não aprecie azulejos, merece uma visita pois as instalações, a exposição antiga e moderna e, principalmente, a igreja, surpreendem.



Embora preveja deixar por aqui algumas fotos de azulejos, para já deixo só algumas imagens das instalações, para vos tentar.







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Será que eles vão continuar a ficar em casa a ver televisão?

Não! Desta vez vão sair para rever o mesmo centro comercial! 


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Que Pena!



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domingo, 1 de dezembro de 2013

O fantasma e o Camões

Um dia destes perdi-me na contemplação das magníficas pinturas que forram as paredes da Sala dos Passos Perdidos no Palácio de S. Bento.
Quem por ali anda todos os dias já não liga ao facto de aquelas pinturas terem uma assinatura de Columbano e de cada tela representar figuras que tanto marcaram a Pátria, designadamente na política, na oratória, na administração pública e na literatura. 


Ainda assim, um dos simpáticos funcionários do Parlamento, vendo-me tão interessado nas pinturas e na arquitetura da sala, confidenciou-me que por ali pairavam dois segredos os quais me desafiava a descobrir:

Primeiro: Um fantasma que assombrava uma das pinturas.

A provocação implicou que olhasse para os 6 painéis pintados a óleo sobre tela por Columbano Bordalo Pinheiro com um especial pormenor. Um fantasma é um fantasma! Tinha que o descobrir!


Lá fui olhando para as 22 figuras da história portuguesa representadas por Columbano e, embora não tenha sido fácil, lá descobri um espectro que aparece disfarçado junto a Passos Manuel. 


Nota-se que Columbano pintou uma outra figura que depois camuflou, tendo restado uma sombra que ali paira como assombração. Quem terá sido a personagem que o Bordalo achou que não devia ficar perdido naqueles passos ... ou que devia ficar por ali, a vigiar, escondido com um suave véu de tinta?



Segundo: Uma imagem de Luís de Camões numa das colunas da sala.

Foi difícil de encontrar. A imagem não passa do resultado de um acaso da mãe natureza e da imaginação de um simpático funcionário parlamentar (sabe Deus quanto tempo ele já passou a olhar para o mármore róseo daquelas bonitas colunas até ali encontrar o desenho do busto de tão ilustre figura da nossa literatura!).

Aqui fica a imagem do marmóreo Camões dos Passos Perdidos e a revelação do local onde o mesmo se encontra gravado. 






Quando nada mais tiverem para fazer na vida, sempre podem procurar o Camões!
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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Em memória dos meus eucaliptos de infância


Na minha infância vivi numa aldeia atravessada por uma estrada nacional que a determinado passo era ladeada por dois eucaliptos enormes, imponentes do tronco à copa, ainda mais surpreendentes para os olhos de um menino cujos horizontes pouco além iam da altura das majestosas árvores. Ainda hoje, quando vejo ou penso em eucaliptos, lembro-me da enormidade das árvores da minha meninice. E recordo com saudade as suas cascas que faziam rolos extensos, as folhas bem cheirosas e as bagas que largavam uma divertida cápsula parecida com uma boina basca com bico ao centro(!?).
Como devem calcular, o homem mau já dizimou os meus eucaliptos que devem ter gerado boas resmas de papel.
Por isso, como dos meus eucaliptos só resta a lembrança, fica a reportagem feita à volta de um majestoso eucalipto que recentemente se cruzou comigo e pediu para ser fotografado. 
Que seja pela memória dos falecidos eucaliptos da minha infância, também ela há muito fenecida… 





    


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