terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Berardo

O Centro Cultural de Belém, em Lisboa, foi ocupado em grande parte por Joe Berardo, que ali tem em exposição algumas das obras do seu valioso espólio.

Ver, apreciar e principalmente compreender arte moderna exige uma abertura de espírito especial.

Em recente visita à capital fui ver a exposição.

Abrindo todo o espírito, consegui ver, apreciar e por vezes compreender o material que está exposto. Se já custa classificar algumas das obras como arte, muito maior é o esforço para compreender o valor que lhes foi atribuído. Ainda assim, a arte moderna é sempre surpreendente. Pelo conteúdo, pelas técnicas usadas e muitas vezes pela dimensão.

Recomendo uma especial atenção para a grande tela (óleo sobre tela) de Roberto Matta (Watcham, What of The Night?, 1968), da qual deixo aqui um pequeno pormenor.

Se a colecção Berardo está para ficar, a exposição temporária que se encontra no mesmo museu é isso mesmo, temporária. E garanto-vos que merece uma visita. Surpreende, até pela diversidade. Para abrir o apetite, deixo aqui uma fotografia de um assombroso quadro (Retrato de Jacqueline, 1984) de Julian Schnabel, que mistura colagem de cacos (perdão, cerâmica!) com pintura a óleo, produzindo um efeito admirável.

Vão ver …

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