segunda-feira, 7 de julho de 2008

O Último Macho Man Português

Em comentário a um post recente sobre um jogo que envolve o Zezé Camarinha, um amigo anónimo (não sei porquê "anónimo". Vá lá pessoal! Identifiquem-se com um nome, ainda que tão real como o meu "Ideiafix"!) escreveu:
Parece que este cromo publicou, ou vai publicar, um livro (estive para escrever “escreveu”, mas acho que ele não sabe o que isso é!) dedicado às mulheres da sua vida, entre as quais salienta a agora Governadora dos Algarves como sendo a mulher que mais o marcou, a qual inclusivamente irá apadrinhar o evento participando no lançamento da dita "OBRA". Será isto verdade ? Serão infelizes manobras políticas ? Ou apenas bocas da reacção? Incrédulo.”.

Começo por referir que é verdade ter sido publicado “O Último Macho Man Português” (Livros d’Hoje). Tomei conhecimento porque a coisa merece referência na secção “Leituras” da revista “Certa” nº 126 (distribuída nos supermercados Continente).

Por outro lado, estive a confirmar, e é verdade. A apresentação do livro teve honras prestadas pela Governadora Civil Isilda Gomes (o homem terá ainda tentado oferecer o livro ao José Sócrates quando ele esteve em Portimão, mas houve boicote à ideia. Camarinha estava no jantar – o tal que terminou com tiros no telhado! – mas numa mesa ao lado da de José Sócrates pelo que não conseguiu fazer campanha pela venda do livro, com uma foto com o nosso primeiro, tal como Camarinha pretendia).

Não pretendo comprar o livro, e muito menos lê-lo. Não li o livro da Carolina Salgado, "obra" do mesmo calibre, pelo que também não vou ler este. A verdade é que devem existir semelhanças entre as duas “obras”, pelo menos no que se refere às cenas passadas na horizontal. É que este Zezé, que se agarrou a esta imagem de macho algarvio, como galã que seduz e “come” estrangeiras é uma imagem a roçar o degradante. Mas ganhou fama e surge nos jornais e nas televisões como figura do pseudo jet-set nacional. Um verdadeiro morango com açúcar!

Sobre o Zezé Camarinha e quem lhe tem dado apoio (como é o caso da nossa Governadora Civil!), Elisabete Rodrigues (chefe de redacção do jornal Barlavento, onde tem uma coluna semanal cuja leitura não dispenso), escreveu uma crónica esta semana, onde se pode ler:

Se Zezé Camarinha fosse uma mulher, o negócio a que ele se dedicou durante anos seria chamado, em bom e claro português, prostituição. Mas como é um homem, ainda por cima agora respeitável empresário que até é convidado para reuniões partidárias ao mais alto nível, o antigo negócio dele é, eufemisticamente, classificado como serviços de um bom macho. É nestas nuances que se vê como a sociedade portuguesa é hipócrita”.

Cara Elisabete concordo plenamente.
Contudo, tendo em consideração as proezas sexuais do Zezé, o nome que se lhe devia chamar, em bom português, não era “prostituto” …

3 comentários:

Anónimo disse...

Apenas assinei como Incrédulo porque me custava a acreditar que a "nossa" Governadora Civil se prestasse a tal papel. Mas nestes "(so)cretinos" já nada me espanta.
Já agora quem serão as outras mulheres que marcaram o dito cromo?

Corto Maltese

Anónimo disse...

Vá lá, vá lá, confessem que vocês têm é inveja de não serem "patrocinados" pela sra. Governadora e de não terem ido ao jantar do PM. Digam ...
Agora a sério, nos tempos e país que correm nem é de admirar se um dia destes aparecer para aí publicado um qualquer livro da autoria de um qualquer burro. Mas daqueles de 4 patas, que de 2 já há p´ra aí muito livro publicado.

Anónimo disse...

este, ao que ele próprio diz, terá três patas...