domingo, 6 de julho de 2008

Herbie Hancock III


Foi bom … muito bom … muito, muito bom!

Enfim não vieram ao concerto os colaboradores do “River – the Joni Letters” (os feet.s!), mas o concerto valeu os 30 euros! Valia 60! 120! E as vozes de Amy Keys e Sonia Kitchell chegaram e sobraram … (principalmente Amy Keys, fixem o nome!)

Podem babar-se de inveja à vontade!

O espectáculo, com o nome de “The River of Possibilities Tour”, tinha:

Herbie Hancock – piano
Vinnie Colaiuta – bateria
Dave Holland – contrabaixo
Lionel Loueke – guitarra
Chris Potter – saxophone
Amy Keys – voz
Sonia Kitchell – voz

Para quem não foi (e para os privilegiados também!), recomendo uma vez mais uma audição atenta do álbum “River”. Recordo-vos que os tais feet.s que vão aparecendo ao longo do CD são só: Norah Jones, Tina Turner, Corinne Bailey Rae, Joni Mitchell, Luciana Souza e Leonard Cohen.

Se querem ver uma excelente apresentação do CD, vejam AQUI:

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Para quem Herbie Hancock é um alegre desconhecido, deixo aqui a indicação de um vídeo do seu tema mais badalado. Para muitos a sua obra prima:
Cantaloupe Island




Vejam só quem na altura deste vídeo tocava com ele (Freddie Hubbard, Joe Henderson, Ron Carter e Tony Williams)… e como tocam! Mas se procurarem no Youtube têm uma outra versão do mesmo tema em que ele está acompanhado por gente mais fraquita (Stanley Clarke, Omar Hakim e Way Shorter!). Fraquinhos, fraquinhos!

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Mas quem não conhece HH, não deve deixar de ouvir pelo menos:
"Watermelon Man"
Maiden Voyage”; e
Chameleon” (o velho som do “Pão com manteiga”!) Para ver e ouvir o Herbie no já longínquo 1974 a tocar este tema vão AQUI

Foi com esta música que ele fechou o espectáculo … e ainda sinto aquela batida …
Pumpumpumpum pum pum! pumpumpumpum pum pum!

O tema durou uns 30 minutos! Duelos do Herbie com todos os elementos do grupo! E o Dave Holland com o seu baixo … pumpumpumpum pum pum! pumpumpumpum pum pum!

Histórico!

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Herbie Hancock é um pianista muito importante na área do Jazz e não só.
O Homem fez dois masters universitários - um em música e outro em engenharia electrotécnica. Para além disso, interessava-se também por física. Por isso, os seus espectáculos fogem do conceito clássico do jazz. Ele navega entre o experimentalismo (aquele órgão até tosse!), o rock (é a isto que chamam fusão!), o blues o free jazz, o funky e sons sem outra qualificação que a de Herbianos!

E o homem é simpático!

1 comentário:

Orlando Patrício disse...

Não estava no ALLGARVE!
Ainda não fui ao "ALLGARVE".
E tenho mesmo muita inveja ...
e raiva de as coisas começarem a ficar cada vez mais longe.
Vai dando notícia de tudo ... e um dia vou ao ALLGARVE.