quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Vamos lamber sabão!


Mandaram-me lamber sabão!
Haja alguém que dê sinal! (… é anónimo, mas penso que é alguém!)

Por falar em sabão, aproveito para recordar aqui, que existe um sabão que contém cafeína para ajudar a despertar.

Chama-se “Shower Shock” e consta que tem cafeína equivalente a duas taças de café em cada duche, sendo o estimulante absorvido naturalmente através da pele.

Toca a lamber o “Shower Shock”!

3 comentários:

Anónimo disse...

Existem várias receitas para fazer sabão caseiro, com vista à reciclagem do óleo de cozinha. Segue abaixo a receita mais comum.



Pois o que uma pessoa aprende quando analisa o sabão. Então não é que descobri uma receita - assaz simples - de fazer o nosso próprio sabão?
Ei-la:


Materiais:
- 1 kg de soda cáustica

- 2 litros de água

- 4 litros de óleo de frituras (excepto de peixe)

- 1 litro de álcool

- 5 ml óleo essencial

- elementos decorativos, como ervas aromáticas (exemplo: camomila), especiarias (cravo, canela), flores secas, conchas, etc.

- balde

- colher de pau

- caixote de madeira forrado com um pano limpo ou formas de silicone, acetato ou recipiente plástico



Recomendações:

- Não utilize óleo da fritura de peixes e frutos do mar.

- Coe o óleo para separar as impurezas. Estas impurezas deverão ser colocadas no contentor dos indiferenciados.

- Mantenha uma distância segura quando efectuar a mistura da água com a soda cáustica e utilize protectores para olhos e máscara para nariz e boca, pois o vapor resultante dessa mistura é muito forte.



Procedimento:

- Coloque no balde, 1 kg de soda cáustica e 2 l de água quente. Misture com uma colher de pau até diluir totalmente. Não se esqueça de usar luvas e óculos de protecção SEMPRE.

- Junte 4 litros de óleo de frituras. Continue mexendo com a colher de pau, durante cerca de 20 minutos.

- Acrescente 1 litro de álcool, óleo essencial (caso pretenda que o seu sabão fique perfumado) e elementos decorativos* adicionais a gosto.

- Misture tudo até se obter a consistência de pasta.

- Despeje esta mistura num caixote de madeira forrado com um pano limpo ou nas formas pretendidas.

- Acomode a pasta no caixote.

- Deixe secar totalmente (pelo menos 24 horas)

- Corte os pedaços de sabão no tamanho desejado.

- Embrulhe o sabão no papel-filme.

E já está!
Nem é muito complicado....

O que acaba por me dar mais espécie (gosto deste termo) é a proibição do uso do óleo que serviu para fritar peixe. Será que tem a ver com o cheiro? Com a preservação das espécies? (nunca tinha reparado como conseguia conjugar aquela frase que tanto gosto - a de «fazer espécie» com esta das «espécies em vias de extinção»...)
Lá aprendi uma coisa nova...

Ah... já agora... Acho que se precisa de muito sabão para lavar as bocas do parlamento madeirense... E esse bem pode ser de peixe...

Anónimo disse...

Os Mamonas Assassinas também adoram sabão. Têm uma música com o título "Sabão Crá-Crá" de profundo recorte literário.
Eis a letra:

Sabão crá-crá, sabão crá-crá

Não deixa os cabelos do saco enrolar.

Sabão cré-cré, sabão cré-cré

Não deixa os cabelos do saco de pé

Sabão cri-cri, sabão cri-cri

Não deixa os cabelos do saco cair

Sabão cró-cró, sabão cró-cró

Não deixa os cabelos do saco dar nó

Sabão cru-cru, sabão cru-cru

Não deixa os cabelos do sacuuuu... enrolar com os do pru.

Como se vê, o sabão é algo de infinitamente inspirador.

Anónimo disse...

Claro está que os comentadores anteriores e eu próprio não somos a mesma pessoa, mas sim diferentes seres que ávidamente carregam no link deste blog (que têm religiosamente guardado nos seus favoritos e que, quando verificam haver um qualquer novo post, rejubilam e, de forma quase voluptuosa, o lêem, analisam e comentam com os que lhes são mais chegados e, até, em casos de extremo interesse do conteúdo de tal pot, o usam como desbloqueador de conversa.
Ainda me recordo de, há uns meses atrás (anos?) ter usado como desbloqueador de conversa uma história acerca de um halterofilista esforçado. Pena que não mais tenham por aqui surgido posts tão interessantes e reveladores da natureza humana (principalmente do seu interior).

Esclareço que o facto de ter utilizado o termo 'post' e 'posts' de forma algo repetitiva no texto que antecede se deve apenas e tão só ao facto de me fazerem lembrar postas mirandesas.