Já por AQUI (e AQUI e AQUI) falei da Gisela … e falarei … mas nunca tantas vezes quantas as que ela merece, ou as que eu a escuto, cada vez com mais prazer ...
Sabe tão bem quando ela enche a alma, franze a testa e canta, canta, canta ...
Vieste do fim do mundo
num barco vagabundo
Vieste como quem
tinha que vir para contar
histórias e verdades
vontades e carinhos
promessas e mentiras de quem
de porto em porto amar se faz.
Vieste de repente
de olhar tão meigo e quente
bebeste a celebrar
a volta tua
tomaste-me em teus braços
em marinheiros laços
tocaste no meu corpo uma canção
que em vil magia me fez tua.
Subiste para o quarto
de andar tão mole e farto
de beijos e de rum
a noite ardeu
cobri-me em tatuagens
dissolvi-me em viagens
com pólvora e perdões tomaste
o meu navio que agora é teu.
(Poema e música do João Loio)
Vim para Lisboa a 1 de Agosto de 2010, mesmo à emigrante. A
30 de Julho, uma amiga minha, a Paula, que tem uma loja de tatuagens no Porto,
ligou-me. Estava numa fase difícil por me vir embora, para o incerto. Ela
disse-me que tinha uma prenda para mim e mostrou-me o desenho. Eu disse “bora lá”.
Ficou. Fica ao contrário quando estou ao microfone mas é mesmo para me esquecer
dela. Assim nunca me vou cansar.
(Gisela João numa entrevista ao jornal i no já longínquo ano de 2012, disponível AQUI).
(Gisela João numa entrevista ao jornal i no já longínquo ano de 2012, disponível AQUI).
É assim, simples.
E como se não bastasse cantar tão bem e transmitir uma simpatia contagiante, a miúda é muito gira.
E como se não bastasse cantar tão bem e transmitir uma simpatia contagiante, a miúda é muito gira.
Não é?
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