quarta-feira, 30 de abril de 2008
terça-feira, 29 de abril de 2008
Indeks.pt HomePage
Com a facilidade de “googlar” e conseguir de imediato o endereço de qualquer página que se pretenda, quase que já não é necessário aquele armazém de favoritos que todos preservamos nos nossos computadores (ou on-line, como agora é moda, para os podermos usar em qualquer máquina!).
Ainda assim, às vezes fazem falta. A net fornece várias páginas com listagens de favoritos, uns deles temáticos (p. ex. jornais – conhecem o http://www.indekx.com/ ou o http://www.newseum.org/todaysfrontpages/flash/), outros gerais, como p. ex.:
Ainda assim, às vezes fazem falta. A net fornece várias páginas com listagens de favoritos, uns deles temáticos (p. ex. jornais – conhecem o http://www.indekx.com/ ou o http://www.newseum.org/todaysfrontpages/flash/), outros gerais, como p. ex.:
- http://www.paginainicial.com.pt/
- http://www.linktotal.co.pt/
- http://www.poplink.com.br/indexalt1280.htm
Este post serve para revelar um outro site que me foi anunciado, o qual tem o mesmo objectivo.
Achei útil, bastante abrangente, já utilizei para navegar numa altura em que não sabia por onde ir, e por isso partilho aqui o Indeks.pt HomePage, onde poderão aceder em:
- http://www.indeks.pt/
domingo, 27 de abril de 2008
Conto Rural
Um homem entra em casa com uma ovelha nos braços. A mulher, deitada na cama, está a ler um livro.
Diz o homem:
- Olha amor esta é a vaca a que me atiro quando te dói a cabeça.
Diz a mulher:
- Se não fosses parvo verias que isso é uma ovelha e não uma vaca.
O homem sorri e responde:
- E tu se não fosses tão bruta verias que estou a falar com a ovelha e não contigo!
Diz o homem:
- Olha amor esta é a vaca a que me atiro quando te dói a cabeça.
Diz a mulher:
- Se não fosses parvo verias que isso é uma ovelha e não uma vaca.
O homem sorri e responde:
- E tu se não fosses tão bruta verias que estou a falar com a ovelha e não contigo!
«Biel Ballester Trio»
Recentemente tive o privilégio de ver mais um espectáculo formidável:
- O grupo musical «Biel Ballester Trio».
Trata-se de uma formação musical de Barcelona que segue a tradição do chamado «Jazz Manouche», ou seja, dos ciganos de França e da Europa Central. Este estilo foi celebrizado pelo guitarrista francês Django Reinhardt e começou por ser uma mistura do bal-musette parisiense com as melodias tradicionais ciganas. A improvisação, um dos traços identificativos do jazz, fez o resto.
Mais do que exemplares execuções de temas de Django, os «Biel Ballester Trio» mostraram um repertório original que prendeu e encantou quem os pôde ver e ouvir.
A formação é composta pelos músicos:
- Biel Ballester - guitarra a solo, fabuloso, designadamente a demonstrar as dificuldades que Django Reinhardt teria para tocar a guitarra apenas com dois dedos na mão esquerda, depois do acidente que sofreu, e exemplar na comunicação com o público e com as explicações que foi dando tema a tema;
- Leandro Hipauca - argentino, no contrabaixo (se é que aquele objecto estranho era um contrabaixo!); e
- Graci Pedro - na guitarra rítmica (e muito me admira que quem, como ele, toca "Jazz Manouches", não fique com reumático naquelas mãos, tal o esforço para manter aquele ritmo!)
- O grupo musical «Biel Ballester Trio».
Trata-se de uma formação musical de Barcelona que segue a tradição do chamado «Jazz Manouche», ou seja, dos ciganos de França e da Europa Central. Este estilo foi celebrizado pelo guitarrista francês Django Reinhardt e começou por ser uma mistura do bal-musette parisiense com as melodias tradicionais ciganas. A improvisação, um dos traços identificativos do jazz, fez o resto.
Mais do que exemplares execuções de temas de Django, os «Biel Ballester Trio» mostraram um repertório original que prendeu e encantou quem os pôde ver e ouvir.
A formação é composta pelos músicos:
- Biel Ballester - guitarra a solo, fabuloso, designadamente a demonstrar as dificuldades que Django Reinhardt teria para tocar a guitarra apenas com dois dedos na mão esquerda, depois do acidente que sofreu, e exemplar na comunicação com o público e com as explicações que foi dando tema a tema;
- Leandro Hipauca - argentino, no contrabaixo (se é que aquele objecto estranho era um contrabaixo!); e
- Graci Pedro - na guitarra rítmica (e muito me admira que quem, como ele, toca "Jazz Manouches", não fique com reumático naquelas mãos, tal o esforço para manter aquele ritmo!)
Quem quiser saber mais basta ir a:
http://www.bielballestertrio.com/.
Tanto quanto sei, os «Biel Ballester Trio» ainda só editaram um disco, que foi gravado ao vivo num programa de rádio da estação radiofónica inglesa BBC, numa oportunidade que surgiu no seguimento de diversos concertos que os «Biel Ballester Trio» deram em Londres.
Tanto quanto sei, os «Biel Ballester Trio» ainda só editaram um disco, que foi gravado ao vivo num programa de rádio da estação radiofónica inglesa BBC, numa oportunidade que surgiu no seguimento de diversos concertos que os «Biel Ballester Trio» deram em Londres.
Mas existem temas da banda em várias colectâneas. Vejam por exemplo aqui.
A fama do trio já chegou aos EUA, tendo o grupo sido contactado pelo produtor do mais recente filme do realizador Woody Allen, que se mostrou interessado em incluir dois temas da banda naquela obra cinematográfica.
Quem os viu e ouviu, compreende facilmente a opção de Woody Allen, conhecido por ser um apreciador e intérprete de bom jazz …
… que venha o filme!
A fama do trio já chegou aos EUA, tendo o grupo sido contactado pelo produtor do mais recente filme do realizador Woody Allen, que se mostrou interessado em incluir dois temas da banda naquela obra cinematográfica.
Quem os viu e ouviu, compreende facilmente a opção de Woody Allen, conhecido por ser um apreciador e intérprete de bom jazz …
… que venha o filme!
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Grândola, Vila Morena!
Experimentem perder (quero dizer: GANHAR!) um pouco do vosso tempo escutando umas músicas do Zeca Afonso e vejam como faziam sentido e de alguma forma se mantêm actuais.
Podem escutar aqui: GRANDE ZECA
Para ouvir as canções, seleccionem em «Discografia» (coluna do meio) o que pretendem, e na coluna da direita, abaixo da capa do álbum, vão aparecendo as canções. Ouve-se a que se quiser, através do «dispositivo de som» (seta de «play», setas de selecção para trás e para a frente).
Podem escutar aqui: GRANDE ZECA
Para ouvir as canções, seleccionem em «Discografia» (coluna do meio) o que pretendem, e na coluna da direita, abaixo da capa do álbum, vão aparecendo as canções. Ouve-se a que se quiser, através do «dispositivo de som» (seta de «play», setas de selecção para trás e para a frente).
Oiçam, que ainda não voltou a ser proibido!
"25 de Abril"
Sabe bem ouvir as palavras "Democracia" e "Liberdade".
O primeiro-ministro disse hoje que “a Democracia está sólida e muito responsável”.
Mas os tempos justificam a festa … e a memória sobre o que foi a "Revolução".
Recordemos, pois, aqueles que tiveram a coragem de lutar contra o regime instalado.
Aqui fica a minha singela homenagem a um deles!
O primeiro-ministro disse hoje que “a Democracia está sólida e muito responsável”.
Mas os tempos justificam a festa … e a memória sobre o que foi a "Revolução".
Recordemos, pois, aqueles que tiveram a coragem de lutar contra o regime instalado.
Aqui fica a minha singela homenagem a um deles!
Combóios II
Por falar em comboios, dêem lá uma voltinha no
TGV Madrid / Barcelona
Aqui : RENFE
E vejam as diferenças com a fantástica "Linha do Tua", que os teimosos insistem em querer acabar.
Aqui : RENFE
E vejam as diferenças com a fantástica "Linha do Tua", que os teimosos insistem em querer acabar.
Por exemplo, no seguinte vídeo caseiro:
BOAS VIAGENS!
Combóios
Gosto de comboios. Pode parecer um lugar comum porque todos gostamos de comboios pois a figura faz parte do imaginário de muitos. Todos detestamos a CP, por causa dos teimosos atrasos, todos apreciamos um comboio antigo, todos gostamos de um passeio de comboio e todos ficamos meses, anos sem andar de comboio. O que esperamos?
Para além de gostar de comboios, gosto de estações de comboios. Hoje já não têm aquele aroma a carvão mas continua no ar o cheiro ao alcatrão que protege as solipas. Mas a atmosfera que envolve uma estação de comboios não se descreve. As pequenas (que não sejam simples apeadeiros) costumavam ser espartanas, mas muitas delas mantinham admiráveis painéis de azulejos com motivos locais, ou com a indicação do nome da estação. O tempo e a falta de cuidado levaram à destruição e à substituição de muitas dessa estações. Uma pena.
Quanto às grandes estações, foram-se adaptando aos tempos, mas continuam com aquela atmosfera típica que as distingue de quaisquer outros lugares. Não me refiro às enormes estações mundiais que nunca tive o prazer de visitar (sou moço que não tive oportunidade de experimentar essa coisa fantástica do inter-rail…), mas cujo ambiente nos é familiar por serem tema de filmes e livros que nos ficam na memória. Estações que vivem dia e noite, grandes, enormes, febris. Gare du Nord, Austerlitz, Termini, Atocha e tantas outras estações centrais como a nossa Santa Apolónia, também ela com uma vida digna de um qualquer romance.
Eu ainda sou do tempo do comboio a vapor, das locomotivas a carvão, da sua substituição por locomotoras dependentes do petróleo, e da sua evolução para a electrificação. Os comboios (qualquer dia ainda mais esquecidos com essa coisa dos TGVs) evoluíram, mas aquele cheiro mineral das estações permanece lá, como se por ali continuasse a passar o antigo comboio a vapor.
Tudo isto porque me recordei do velho comboio que nos meus tempos de liceu me levava à escola na velha Linha do Vale do Vouga. A minha infância não dava um romance, mas aquela linha, os comboios, o passe e a falta dele, o “pica-bilhetes” e o seu alicate que tantas vezes me martelou a cabeça, o relógio da estação, os maquinistas, os agulheiros, o chefe da estação, aquele apito e o pouca-terra, pouca-terra, pouca-terra arrastado, merecem que os recorde. Na falta de outro local, lembro-os aqui.
Há uns tempos voltei àquele local distante e lá fui visitar a estação ferroviária que durante dois anos me acolheu. Foi um recuar no tempo que me trouxe aquela melancolia típica dos idosos(!), difícil, muito difícil de descrever. Os carris, ainda brilhantes, continuam lá, o resto, dá pena. Eu estou velho, mas as estações dos nossos comboios ainda estão mais. E se não é possível restaurar o corpo humano, não há razão válida para não recuperar o património das nossas estações de comboios, mesmo as pequenas, como aquela que me acolheu e que ali está em perfeita decadência. Porquê?
Para além de gostar de comboios, gosto de estações de comboios. Hoje já não têm aquele aroma a carvão mas continua no ar o cheiro ao alcatrão que protege as solipas. Mas a atmosfera que envolve uma estação de comboios não se descreve. As pequenas (que não sejam simples apeadeiros) costumavam ser espartanas, mas muitas delas mantinham admiráveis painéis de azulejos com motivos locais, ou com a indicação do nome da estação. O tempo e a falta de cuidado levaram à destruição e à substituição de muitas dessa estações. Uma pena.
Quanto às grandes estações, foram-se adaptando aos tempos, mas continuam com aquela atmosfera típica que as distingue de quaisquer outros lugares. Não me refiro às enormes estações mundiais que nunca tive o prazer de visitar (sou moço que não tive oportunidade de experimentar essa coisa fantástica do inter-rail…), mas cujo ambiente nos é familiar por serem tema de filmes e livros que nos ficam na memória. Estações que vivem dia e noite, grandes, enormes, febris. Gare du Nord, Austerlitz, Termini, Atocha e tantas outras estações centrais como a nossa Santa Apolónia, também ela com uma vida digna de um qualquer romance.
Eu ainda sou do tempo do comboio a vapor, das locomotivas a carvão, da sua substituição por locomotoras dependentes do petróleo, e da sua evolução para a electrificação. Os comboios (qualquer dia ainda mais esquecidos com essa coisa dos TGVs) evoluíram, mas aquele cheiro mineral das estações permanece lá, como se por ali continuasse a passar o antigo comboio a vapor.
Tudo isto porque me recordei do velho comboio que nos meus tempos de liceu me levava à escola na velha Linha do Vale do Vouga. A minha infância não dava um romance, mas aquela linha, os comboios, o passe e a falta dele, o “pica-bilhetes” e o seu alicate que tantas vezes me martelou a cabeça, o relógio da estação, os maquinistas, os agulheiros, o chefe da estação, aquele apito e o pouca-terra, pouca-terra, pouca-terra arrastado, merecem que os recorde. Na falta de outro local, lembro-os aqui.
Há uns tempos voltei àquele local distante e lá fui visitar a estação ferroviária que durante dois anos me acolheu. Foi um recuar no tempo que me trouxe aquela melancolia típica dos idosos(!), difícil, muito difícil de descrever. Os carris, ainda brilhantes, continuam lá, o resto, dá pena. Eu estou velho, mas as estações dos nossos comboios ainda estão mais. E se não é possível restaurar o corpo humano, não há razão válida para não recuperar o património das nossas estações de comboios, mesmo as pequenas, como aquela que me acolheu e que ali está em perfeita decadência. Porquê?
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Alberto João Jardim III
Mas o homem não arrasa só as instituições. Para acabar este apanhado de frases célebres de AJJ, deixo aqui uma recolha do jornal “Sexta” (ed. de 14.03.2008) com uma lista de pérolas que vimos e ouvimos AJJ dizer e (ou) escrever sobre diversas figuras públicas:
- “O Dr. Almeida Santos ou bebeu ou está a ficar senil.”
- Referindo-se a António Campos: “O senhor Campos, dito vaca louca (…) é quanto à Madeira que a loucura bovina do dito mais se inflaciona.”
- António Guterres “mafioso”, “aldrabão”, “fariseu e caloteiro”, “está tonto e em termos políticos na Idade Média.”
- Arons de Carvalho “fauno da esquerda cabotina.”
- Sobre Cavaco Silva: “O comportamento do sr. Silva é causa de expulsão do partido.”
- “A delinquente socialista Edite Estrela fez mais uma das sua peixeiradas.”
- Jaime “Gama é um Mussolini”. “Afinal não há só um tonto no PS, mas vários.”
- José Sócrates “tem obsessões com a Madeira que indiciam já um aspecto doentio. Quem está doente, trata-se.”
- Paulo Portas é “injusto, hipócrita e desleal.”
- Rui Machete “fundamentalista e reaccionário.”
- Vicente Jorge Silva “traidor à Madeira”, “um pobre de espírito”.
- “Provocações arruaceiras do comunista Vital Moreira, hoje refugiado do PS, em acasalamento vergonhoso de oportunismo.”
- “Não leio essas merdas” de José Saramago.
- “O inefável Mário Soares é choné”. “Dada a provecta idade do cavalheiro, resta denominá-lo de aldrabão reincidente e desprezá-lo.”
- Miguel Sousa Tavares “defeca baba e ranho no socialista PÚBLICO.”
- “O Dr. Almeida Santos ou bebeu ou está a ficar senil.”
- Referindo-se a António Campos: “O senhor Campos, dito vaca louca (…) é quanto à Madeira que a loucura bovina do dito mais se inflaciona.”
- António Guterres “mafioso”, “aldrabão”, “fariseu e caloteiro”, “está tonto e em termos políticos na Idade Média.”
- Arons de Carvalho “fauno da esquerda cabotina.”
- Sobre Cavaco Silva: “O comportamento do sr. Silva é causa de expulsão do partido.”
- “A delinquente socialista Edite Estrela fez mais uma das sua peixeiradas.”
- Jaime “Gama é um Mussolini”. “Afinal não há só um tonto no PS, mas vários.”
- José Sócrates “tem obsessões com a Madeira que indiciam já um aspecto doentio. Quem está doente, trata-se.”
- Paulo Portas é “injusto, hipócrita e desleal.”
- Rui Machete “fundamentalista e reaccionário.”
- Vicente Jorge Silva “traidor à Madeira”, “um pobre de espírito”.
- “Provocações arruaceiras do comunista Vital Moreira, hoje refugiado do PS, em acasalamento vergonhoso de oportunismo.”
- “Não leio essas merdas” de José Saramago.
- “O inefável Mário Soares é choné”. “Dada a provecta idade do cavalheiro, resta denominá-lo de aldrabão reincidente e desprezá-lo.”
- Miguel Sousa Tavares “defeca baba e ranho no socialista PÚBLICO.”
Enfim, verdadeiro material de antologia!!!!
... e já chega de AJJ …
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Alberto João Jardim II
“Bodega da Constituição”, “manta incoerente, destrambelhada de regulamentos para tudo”.
O Tribunal Constitucional é “a bizantinice do nosso sistema constitucional”.
“A Justiça em Portugal é uma autêntica bandalheira”.
A Comissão Nacional de Eleições é “a bufaria, a nova PIDE”.
O Ministro da República é “o cinto de castidade da autonomia”.
E no uso da sua melhor linguagem e com pleno respeito pelas pessoas e instituições, AJJ referiu um dia:
“Estou-me a cagar para Lisboa. Quero que a Assembleia da República se foda”.
_________________________________
Logo que possível, seguem-se mais umas frases célebres (e boas!!!!!) de AJJ …
O Tribunal Constitucional é “a bizantinice do nosso sistema constitucional”.
“A Justiça em Portugal é uma autêntica bandalheira”.
A Comissão Nacional de Eleições é “a bufaria, a nova PIDE”.
O Ministro da República é “o cinto de castidade da autonomia”.
E no uso da sua melhor linguagem e com pleno respeito pelas pessoas e instituições, AJJ referiu um dia:
“Estou-me a cagar para Lisboa. Quero que a Assembleia da República se foda”.
_________________________________
Logo que possível, seguem-se mais umas frases célebres (e boas!!!!!) de AJJ …
terça-feira, 15 de abril de 2008
Alberto João no seu Jardim
O presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, defendeu este mês (Abril de 2008) a decisão de não realizar uma sessão solene na Assembleia Legislativa durante a visita do Presidente da República à ilha da Madeira.
"Eu acho bem não haver uma sessão solene, acho que era dar uma péssima imagem da Madeira mostrar o bando de loucos que está dentro da Assembleia Legislativa", disse, referindo-se a deputados da Oposição, como "o fascista do PND, o padre Egdar (PCP)" e "aqueles tipos do PS".
"Acho que isso era dar uma imagem péssima da Madeira e ia ter repercussões negativas no turismo e na própria qualidade do ambiente", acrescentou à chegada à Região de Palma de Maiorca onde participou em reuniões. "Eu cá não apresento aquela gente a ninguém", reforçou.
Ora, cá temos mais uma frase para o álbum de Alberto João Jardim.
Para divertir (convenhamos que o homem é cómico!) vamos recordar algumas das pérolas que Alberto João Jardim disse em alturas anteriores:
Por exemplo, já o vimos brindar a oposição regional de “eleitorado do cachorro”, "abutres”, "bando de canalhas” e “energúmenos”
Referindo-se aos jornalistas do continente, disse um dia: “bastardos, para não lhes chamar filhos da puta”.
Referindo-se à TVI: “Para mim é papel higiénico”.
O falecido “INDEPENDENTE” era apodado de “jornalismo energúmeno”, a “folheca” EXPRESSO de “pasquim do Balsemão” e o DIÁRIO DE NOTÍCIAS de “panfleto político diário”.
Em breve seguem-se novas recolhas …
"Eu acho bem não haver uma sessão solene, acho que era dar uma péssima imagem da Madeira mostrar o bando de loucos que está dentro da Assembleia Legislativa", disse, referindo-se a deputados da Oposição, como "o fascista do PND, o padre Egdar (PCP)" e "aqueles tipos do PS".
"Acho que isso era dar uma imagem péssima da Madeira e ia ter repercussões negativas no turismo e na própria qualidade do ambiente", acrescentou à chegada à Região de Palma de Maiorca onde participou em reuniões. "Eu cá não apresento aquela gente a ninguém", reforçou.
Ora, cá temos mais uma frase para o álbum de Alberto João Jardim.
Para divertir (convenhamos que o homem é cómico!) vamos recordar algumas das pérolas que Alberto João Jardim disse em alturas anteriores:
Por exemplo, já o vimos brindar a oposição regional de “eleitorado do cachorro”, "abutres”, "bando de canalhas” e “energúmenos”
Referindo-se aos jornalistas do continente, disse um dia: “bastardos, para não lhes chamar filhos da puta”.
Referindo-se à TVI: “Para mim é papel higiénico”.
O falecido “INDEPENDENTE” era apodado de “jornalismo energúmeno”, a “folheca” EXPRESSO de “pasquim do Balsemão” e o DIÁRIO DE NOTÍCIAS de “panfleto político diário”.
Em breve seguem-se novas recolhas …
domingo, 6 de abril de 2008
sábado, 5 de abril de 2008
José Luís Peixoto
O moço tocou guitarra eléctrica numa banda hardcore punk. Coisa boa! Li uma crónica/reportagem em que ele dizia: “às vezes tenho a sensação de que ninguém leria os meus livros se soubessem que estava a ouvir música tão pesada quando os escrevi”. Pois!
Acabei há dias de ler o “Cemitério de pianos”. O título foi bem catado e a história, que tem na base a maratona de Estocolmo, onde Francisco Lázaro faleceu em 1912, também promete. Prometia! O autor descarta-se do romance histórico e converte a coisa numa espécie de prosa poética mastigada.
O livro lê-se. E a prova disso é que eu cheguei ao fim, e não é raro eu deixar livros a meio. Mas que fiquei com uma sensação estranha ao ler e ao acabar, lá isso fiquei. O homem inova na linguagem, na sintaxe e na pontuação: muito: muito mesmo: do princípio ao fim: pois: garanto: leiam,
Mas o livro tem várias outras coisas estranhas. Coisas que devem ter tido origem e causa no ritmo e no som pesado que estava a entrar pelos ouvidos do Zé Luís.
Vejam por exemplo esta (pág. 192):
“Sobe a cama, um monte de páginas rasgadas e de capas rasgadas, títulos: sonhos de, paixão casamento na, primavera as chamas do coração mais, forte do que o preconceito vitória, do destino apaixonado pelo homem, certo rapariga e mulher amar pela primeira, vez o desconhe, cido irresistível flo, res demasia, do tarde pa, ra além do, desejo so, rriso c, rue, l am, a nhec, er de e, mo, ç, õe, s”.
Uma pessoa até desconfia que foi erro da tipografia. Mas não, é arte literária!
É engraçado que na contra-capa do livro consta um comentário de Manuel Vázquez Montalbán que, referindo-se a José Luís Peixoto diz: “Um valor seguro da literatura portuguesa, com grande sentido de linguagem poética e grande domínio da língua portuguesa”. Pois é. Domínio total. E como o Vázquez Montalbán deve saber de língua portuguesa!!!! … des, conhe, cido irr, es, istível …
É a arte!
No artigo “o que cai dos dias” no Jornal do Barlavento de 13 de Março de 2008, referindo-se à recentemente falecida Maria Gabriela Llansol, João Ventura escreveu: «moradas quase impenetráveis de uma escrita que oscila entre o exprimível e o inexprimível, criando um efeito de estranheza ou mesmo de ilegibilidade a quem ousa atravessar o umbral de uma textualidade que luta contra a narratividade convencional, integrando-a através de uma “escrita laboratório” numa nova ordem discursiva».
Um dia destes alguém vai dizer isto do Peixoto …
A Xana é que tem razão:
“se tivesse que definir o José Luís Peixoto numa palavra”,
“diria que é uma espécie de … Appeiron”.
Acabei há dias de ler o “Cemitério de pianos”. O título foi bem catado e a história, que tem na base a maratona de Estocolmo, onde Francisco Lázaro faleceu em 1912, também promete. Prometia! O autor descarta-se do romance histórico e converte a coisa numa espécie de prosa poética mastigada.
O livro lê-se. E a prova disso é que eu cheguei ao fim, e não é raro eu deixar livros a meio. Mas que fiquei com uma sensação estranha ao ler e ao acabar, lá isso fiquei. O homem inova na linguagem, na sintaxe e na pontuação: muito: muito mesmo: do princípio ao fim: pois: garanto: leiam,
Mas o livro tem várias outras coisas estranhas. Coisas que devem ter tido origem e causa no ritmo e no som pesado que estava a entrar pelos ouvidos do Zé Luís.
Vejam por exemplo esta (pág. 192):
“Sobe a cama, um monte de páginas rasgadas e de capas rasgadas, títulos: sonhos de, paixão casamento na, primavera as chamas do coração mais, forte do que o preconceito vitória, do destino apaixonado pelo homem, certo rapariga e mulher amar pela primeira, vez o desconhe, cido irresistível flo, res demasia, do tarde pa, ra além do, desejo so, rriso c, rue, l am, a nhec, er de e, mo, ç, õe, s”.
Uma pessoa até desconfia que foi erro da tipografia. Mas não, é arte literária!
É engraçado que na contra-capa do livro consta um comentário de Manuel Vázquez Montalbán que, referindo-se a José Luís Peixoto diz: “Um valor seguro da literatura portuguesa, com grande sentido de linguagem poética e grande domínio da língua portuguesa”. Pois é. Domínio total. E como o Vázquez Montalbán deve saber de língua portuguesa!!!! … des, conhe, cido irr, es, istível …
É a arte!
No artigo “o que cai dos dias” no Jornal do Barlavento de 13 de Março de 2008, referindo-se à recentemente falecida Maria Gabriela Llansol, João Ventura escreveu: «moradas quase impenetráveis de uma escrita que oscila entre o exprimível e o inexprimível, criando um efeito de estranheza ou mesmo de ilegibilidade a quem ousa atravessar o umbral de uma textualidade que luta contra a narratividade convencional, integrando-a através de uma “escrita laboratório” numa nova ordem discursiva».
Um dia destes alguém vai dizer isto do Peixoto …
A Xana é que tem razão:
“se tivesse que definir o José Luís Peixoto numa palavra”,
“diria que é uma espécie de … Appeiron”.
Subscrever:
Mensagens (Atom)