segunda-feira, 28 de setembro de 2009

D. Luís I, D. Maria II e Pablo Picasso

A leitura da obra que me tem acompanhado nas últimas noites fez-me recordar uma curiosidade sobre o Picasso. Enfim, é um raciocínio estranho uma vez que o livro que estou a ler é “A Vida Dramática dos Reis de Portugal”, de José Brandão. Trata-se de um livro que apresenta a história de Portugal contada de modo diferente, desmascarando as grandes fraquezas da maioria dos nossos reis. Polémicas, intrigas, traições, crimes e muita luxúria vão alimentando as páginas que José Brandão escreve com mestria. Leiam. Vale a pena.

Mas chamei aqui este livro à colação porque, a propósito do Rei D. Luís I, filho da rainha D. Maria II e de D. Fernando II (para quem não se lembrava, nós tivemos um D. Fernando II !), o livro revela que o seu nome era Luís Filipe Maria Fernando Pedro de Alcântara António Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis João Augusto Júlio Valfando. Uma fartura típica das casas reais (lembram-se dos nomes dos filhos do nosso candidato ao trono, herdeiros da casa de Bragança – o 1º chama-se Afonso de Santa Maria João Miguel Gabriel Rafael de Herédia de Bragança e a Maria Francisca e o Dinis não lhe devem ficar atrás!). Aliás, o mesmo livro traz outros exemplos do mesmo calibre. P. ex a mãe do D. Luís (a D. Maria II) chamava-se Maria da Glória Joana Carlota Leopoldina da Cruz Francisca Xavier de Paula Isidora Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga.

E o que tem isto a ver com o Picasso? Pois eu não conheço a história deste moço, e desconheço se tem origem nobre. Mas, ao ler no livro os longos nomes dos nossos reis, não pude deixar de me lembrar do nome do Pablo Picasso. Porquê? A criatura chamava-se: Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso.

O que estas crianças sofreram na escola!

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