terça-feira, 29 de setembro de 2009

D. João V, o Magnífico

Ainda a propósito do livro “A Vida Dramática dos Reis de Portugal”, de José Brandão (a que me referi no post anterior), não resisto a reproduzir aqui um trecho para aguçar o apetite aos candidatos à leitura da obra. No capítulo reservado a D. João V, o “Magnânimo” ou o “Magnífico” (casado com D. Maria Ana de Áustria), José Brandão descreve como ele era dado a amantes e amásias. O rei era galanteador, muitíssimo amigo de damas e donzelas, não só enquanto poeta mas também como volumptuoso.
No seu constante rodopio amoroso não faltavam senhoras nobres e plebeias, damas ou donzelas …

Quando o prior de S. Nicolau recomendou maior contenção ao rei adúltero, este mandou servir-lhe galinha ao almoço e ao jantar vários dias seguidos. Quando o prior lhe perguntou qual o motivo de lhe dar sempre galinha a comer, o rei respondeu-lhe:

«Nem sempre galinha, nem sempre rainha!»

Era ou não era um Rei “Magnífico”?

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

D. Luís I, D. Maria II e Pablo Picasso

A leitura da obra que me tem acompanhado nas últimas noites fez-me recordar uma curiosidade sobre o Picasso. Enfim, é um raciocínio estranho uma vez que o livro que estou a ler é “A Vida Dramática dos Reis de Portugal”, de José Brandão. Trata-se de um livro que apresenta a história de Portugal contada de modo diferente, desmascarando as grandes fraquezas da maioria dos nossos reis. Polémicas, intrigas, traições, crimes e muita luxúria vão alimentando as páginas que José Brandão escreve com mestria. Leiam. Vale a pena.

Mas chamei aqui este livro à colação porque, a propósito do Rei D. Luís I, filho da rainha D. Maria II e de D. Fernando II (para quem não se lembrava, nós tivemos um D. Fernando II !), o livro revela que o seu nome era Luís Filipe Maria Fernando Pedro de Alcântara António Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis João Augusto Júlio Valfando. Uma fartura típica das casas reais (lembram-se dos nomes dos filhos do nosso candidato ao trono, herdeiros da casa de Bragança – o 1º chama-se Afonso de Santa Maria João Miguel Gabriel Rafael de Herédia de Bragança e a Maria Francisca e o Dinis não lhe devem ficar atrás!). Aliás, o mesmo livro traz outros exemplos do mesmo calibre. P. ex a mãe do D. Luís (a D. Maria II) chamava-se Maria da Glória Joana Carlota Leopoldina da Cruz Francisca Xavier de Paula Isidora Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga.

E o que tem isto a ver com o Picasso? Pois eu não conheço a história deste moço, e desconheço se tem origem nobre. Mas, ao ler no livro os longos nomes dos nossos reis, não pude deixar de me lembrar do nome do Pablo Picasso. Porquê? A criatura chamava-se: Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso.

O que estas crianças sofreram na escola!

domingo, 27 de setembro de 2009

Maranello

Ok! Eu confesso, fui a Itália, estive a 20 Km de Maranello, mas segui em frente em busca da igreja mais próxima, pois a visita era apostólio-romana e não havia tempo para coisas menores … Eheheheh!!!

Ainda assim deu para visitar umas logitas da Ferrari, o que em Itália abunda, não tanto como pasta, vespas ou cinquecentos, mas a caminho …

Numa tentativa de não ter nenhum castigo do SC por não ter sequer dado uma “vista de olhos” à única catedral que ele entende ser merecedora de uma visita naquelas terras transalpinas, deixo aqui a referência a um vídeo sobre uma forma interessante de se construir um Ferrari …

... e, convenhamos, este anda pouco menos que os outros!



http://www.youtube.com/watch?v=JqRUwHyJKV8&feature=player_embedded

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Jogo das perguntas

Numa visita ao Cão com Pulgas, entre muito outro conteúdo que merece uma visita, encontrei lá o seguinte vídeo que me fez lembrar um post que coloquei por aqui sobre o Jogo da Troca e os “Commedia A La carte”.

... se querem rir como eu ri, vejam lá:



http://www.youtube.com/watch?v=_HOCYpFjDRY&feature=player_embedded

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Foros da Catrapona



E vocês ...

... também já visitaram os "Foros da Catrapona"?
Mas quem põe os nomes a estas terras?
E quem terá sido o catraparalho que pintou/borrou a placa?
Um qualquer grafiteiros da catrapona que merecia que lhe enfiassem a lata de tinta pelos foros acima!

domingo, 13 de setembro de 2009

"Clube dos Sócios" 2006

Já há muito que não falava aqui de vinhos mas chegou a hora de abordar de novo tão nobre matéria!

Ontem estiveram cá em casa uns amigos a jantar – um frango horroroso (sem molho – “desculpe mas hoje não temos molho nem picante!” anunciou a enfadada e isolada menina da charcutaria), galinha comprada na espelunca do Belmiro que se chama Continente (perdão, continente, pois aquela treta não merece maiúscula).

Quem convida amigos para jantar frango grelhado em supermercados não é grande anfitrião … eu sei … mas também não vim aqui anunciar o sucesso gastronómico da refeição ou as minhas qualidades de banqueteador.

A notícia, é que acompanhámos o repasto (ou o pasto? Penso que ninguém repetiu aquela coisa!) com uma vinhaça que não posso deixar de anunciar. Provavelmente é um anúncio inútil pois deve ser difícil encontrar deste néctar no mercado (então no continente esqueçam! … aí, qualquer dia só se vende “Rei da Uva”, “Jaquimzé” e “Casal da Eira” … naquelas embalagens paralelepípedas, tipo leite!). Mas, apesar de a publicidade ser inútil, não resisto a deixar aqui a nota.

Trata-se de um vinho tinto da Região do Algarve, mais precisamente da Adega Cooperativa de Lagoa:
“Clube dos Sócios”
2006


Já há uns tempos que tinha ouvido falar desta pomada como excelente (salvo erro por ter ganho um desses prémios que os enólogos atribuem por aí).

Disse que não deve ser fácil encontrar garrafas deste “Clube dos Sócios” porque só nasceram 1500. O nosso exemplar foi o 525 e anunciava-se como “especialmente produzido para homenagear os Sócios na Cooperativa na Comemoração dos 60 anos da Adega Cooperativa de Lagoa e proveniente das castas Trincadeira, Alicante Bouschet e Syrah”. Mais: “O Clube dos Sócios resulta da combinação harmoniosa dos aromas da serra e da brisa vinda da costa algarvia

“Produzido com temperatura controlada a 28ºC e marcação pós-fermentativa de duas semanas a 16ºC e estágio em casco.” Pois ainda bem! Já que anunciam a fórmula, aprendam a conservá-la pois eu, que sou um tipo de palato pouco educado mas que sabe distinguir o que é bom da zurrapa, o que posso garantir é que vinho deste devia ser vendido em garrafas de litro e meio, pois, finda a garrafa, havia necessidade e sede de uma outra – e eu só encontrei uma! Pudera! Só fizeram 1500 garrafas! Não tinham pipas para mais?

Pessoal da Cooperativa! Em vez de insistirem naquela coisa que costumam vender no continente (o que até dá má ideia dos vinhos algarvios!), porque é que não passam a fazer vinho. Está aqui a prova de que o sabem fazer!

… soubesse eu onde havia mais … e não resistia a comprar mais umas garrafas desta colheita de 2006 do “Clube dos Sócios” (apesar de custar 12 €). Porém, suspeito que já esgotou!

É verdade … este bom Clube também “contém sulfitos” …

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Arte no vinil

Na secção “Grandes Capas de Discos” Marco Santos publicou esta foto no seu blog Bitaites.org. Não resisti a divulgá-la aqui …


…as obras de arte são para ser mostradas !!!