quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Jogo do troca

Foto: Marcos Araújo disponível AQUI.

Vi o vídeo que se segue e lembrei-me dos Commedia A La carte”. Desde há cerca 7 anos que os actores, César Mourão, Carlos M Cunha e Ricardo Peres e 1 DJ, Sérgio Mourato, desenvolvem espectáculos de comédia de improvisação com o nome de Commedia A La carte”. Recomendo vivamente. Eles andam em digressão pelo país e vão voltar ao Auditório Municipal de Lagoa no próximo dia 07 Março, pelas 16h00. Custa 8 €. Só! Não percam.

Uma das rábulas que os vi fazer em 2008 era parecida com o jogo da troca que estes irmãos brasileiros fazem no vídeo que se segue. Os “Commedia A La carte” tiveram muita graça, mas a coisa também varia com a energia do interlocutor. Troca!

Vejam o vídeo e espero que vos motive a ir ao Teatro. Troca!


 http://www.youtube.com/watch?v=TmwJHDg8XsM


Podem ver vários vídeos dos Commedia A La carte” na internet. 

Vejam por exemplo o que está disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=5NkTm4fLaPU


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Brincar com o Google

O Google, mais do que um motor de busca (… e do colosso empresarial!) tornou-se numa ferramenta extraordinária.

Mas, para além dos utilitários (calculadora, conversor, tradutor, etc.) o Google permite algumas brincadeiras.

Experimentem por exemplo esta:

1- pesquisem por um termo qualquer ao vosso critério em imagens (por exemplo Ideiafix!!!!);

2- após a pesquisa, deve surgir uma página com várias miniaturas;

3- substituam o endereço da página (que entretanto surgiu no browser) pela seguinte linha:

javascript:R=0; x1=.2; y1=.1; x2=.5; y2=.48; x3=3.2; y3=.48; x4=600; y4=400; x5=600; y5=400; DI=document.getElementsByTagName("img"); DIL=DI.length; function A(){for(i=0; i-DIL; i++){DIS=DI[ i ].style; DIS.position='absolute'; DIS.rightt=(Math.sin(R*x1+i*x2+x3)*x4+x5)+"px"; DIS.top=(Math.cos(R*y1+i*y2+y3)*y4+y5)+"px"}R++} setInterval('A()',5); void(0);

4- carreguem em ENTER para executar o código

  

Se quiserem podem experimentar com outros códigos, alguns deles bem animados. P. ex.:

javascript:R=0; x1=.1; y1=.05; x2=.25; y2=.24; x3=1.6; y3=.24; x4=300; y4=200; x5=300; y5=200; DI=document.getElementsByTagName("table"); DIL=DI.length; function A(){for(i=0; i-DIL; i++){DIS=DI[ i ].style; DIS.position='absolute'; DIS.left=(Math.sin(R*x1+i*x2+x3)*x4+x5)+"px"; DIS.top=(Math.cos(R*y1+i*y2+y3)*y4+y5)+"px"}R++} setInterval('A()',5); void(0);

 

javascript:R=0; x1=.1; y1=.05; x2=.25; y2=.24; x3=1.6; y3=.24; x4=300; y4=200; x5=300; y5=200; DI=document.getElementsByTagName("img"); DIL=DI.length; function A(){for(i=0; i-DIL; i++){DIS=DI[ i ].style; DIS.position='absolute'; DIS.left=(Math.tan(R*x1+i*x2+x3)*x4+x5)+"px"; DIS.top=(Math.tan(R*y1+i*y2+y3)*y4+y5)+"px"}R++}setInterval('A()',5); void(0);


javascript:R=0; x1=.1; y1=.05; x2=.25; y2=.24; x3=1.6; y3=.24; x4=300; y4=200; x5=300; y5=200; DI=document.getElementsByTagName("img"); DIL=DI.length; function A(){for(i=0; i-DIL; i++){DIS=DI[ i ].style; DIS.position='absolute'; DIS.left=(Math.sin(R*x1+i*x2+x3)*x4+x5)+"px"; DIS.top=(Math.cos(R*y1+i*y2+y3)*y4+y5)+"px"}R++}setInterval('A()',50); void(0);


javascript:R=0; x1=.1; y1=.05; x2=.25; y2=.24; x3=1.6; y3=.24; x4=300; y4=200; x5=300; y5=200; DI=document.getElementsByTagName("img"); DIL=DI.length; function A(){for(i=0; i-DIL; i++){DIS=DI[ i ].style; DIS.position='absolute'; DIS.left=(Math.sin(R*1+i*x2+x3)*x1+x2)+"px"; DIS.top=(Math.cos(R*y1+i*y2+y3)*y4+y5)+"px"}R++}setInterval('A()',50); void(0);


javascript:R=0; x1=.1; y1=.05; x2=.25; y2=.24; x3=1.6; y3=.24; x4=300; y4=200; x5=300; y5=200; DI=document.getElementsByTagName("img"); DIL=DI.length; function A(){for(i=0; i-DIL; i++){DIS=DI[ i ].style; DIS.position='absolute'; DIS.left=(Math.tan(R*x1+i*x2+x3)*x4+x5)+"px"; DIS.top=(Math.tan(R*y1+i*y2+y3)*y4+y5)+"px"}R++}setInterval('A()',5); void(0);

 

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Enfim, loucuras do Google, que pode ter outras apresentações. Vejam p. ex.:

http://www.googleloco.com/

http://www.google.com/microsoft.html

http://www.google.com/bsd

http://darkartsmedia.com/Google.html

 

E se quiserem criem o vosso logotipogoogle. Experimentem em:

http://www.funnylogo.info/create.asp

... seria ...

Faço um post, ou não faço um post?

Como dizia o saudoso Agostinho da Silva:
Se fazes és; se não fazes serias"

Assim sendo, hoje … seria!

Amanhã talvez seja!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

"La Maison Troisgros"

Continuemos com o Luís Fernando Veríssimo e a sua “Mesa Voadora”, cujas crónicas me continuam a acompanhar sempre que tenho um minutinho que não dá para pegar em romance.

Enfim, começo por anunciar que descobri o livro inteiro disponível na internet. Ler livros no computador não é muito agradável mas, como se trata de um livro de crónicas, pelo menos dá para petiscar uma ou outra. Vão ver que vale a pena.

A obra está disponível AQUI.

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Mas esta postagem (que termo parecido com bostagem!) não tinha por objectivo trazer de novo à baila o Veríssimo, mas sim uma das suas crónicas, mais uma que me fez feliz. Felicidade efémera é verdade. Mas a boa vida é feita destes pequenos prazeres.

Aliás acabei de ler um outro texto do mesmo livro, “Botecos”, e ri a valer … não acreditam … então vão lá espreitar … está na página 93 e segs.  … e termina em grande com uma referência à “flunfa”. Sabem o que é “flunfa”? A palavra está dizendo … mas se não sabem, vão lá ver, digo, ler … recordo está AQUI.

Voltando ao objectivo desta postagem, ao ler a crónica “Troisgros” lembrei-me do meu grande amigo SC (aquele que eu penso ser o único leitor deste blog uma vez que é o único que se digna deixar uns comentários. Aliás, desconfio que as centenas de visitantes que o contador regista referem-se apenas às entradas e saídas do SC em busca de novos posts, de novas bostagens!)

Pois o SC, para além de um bom amigo, é um bom garfo … e um bom copo! Acresce que aquela crónica do Veríssimo se refere a um restaurante francês que ostenta três das consagradas estrelas conferidas pelo Guia Michelin e ao namoro que o autor e um tal Armando Coelho Borges andavam fazendo àquele tasco.

Ora, como para além de ser titular de outros gostos duvidosos (como por aquela coisa da Ferrari …), o SC é um amante da língua e tradição em uso para além dos Pirinéus, só me podia lembrar dele, como comparsa para iniciar um namoro por uma visita aos “Frères Troisgros”. Vamos nessa?

Veríssimo relata a viagem a Roanne – Lyon com uma doçura e humor como só ele sabe. E termina com “pura maldade”. SC, se não aceitares a proposta, prometo o uso de maldade similar … embora, se bem te conheço, arrisco-me a ser eu a vítima!

Seja como for, fica a provocação e o desafio …

Se outros houver que se queiram inscrever … ficamos à espera!

Mas convém começar a jogar no Euromilhões!


Imagem retirada de Wikipédia

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Mais S. Valentim


Ainda para comemorar o dia de S. Valentim, deixo aqui uma sugestão de um jogo com um cupido que fura corações.

 

Experimentem! Está AQUI



S. Valentim ... ou talvez não!

Nos EUA é hábito que no dia de S. Valentim muitos homens proponham casamento às suas namoradas.

À boa maneira americana também é tradicional que procurem sítios e modos criativos para fazerem as propostas. Muitos arriscam fazê-lo em ambientes públicos, de forma que eu diria ridícula mas que os espampanantes americanos devem achar o máximo.

Deixo aqui dois vídeos que documentam o que se passou quando dois manos resolveram propor casamento às suas namoradas no intervalo de jogos da NBA, lá bem no centro do campo e com a TV a transmitir …


http://www.youtube.com/watch?v=Esr_okP5Qmo&feature=player_embedded


e, não muito melhor …

 

http://www.youtube.com/watch?v=Ac3AzaDohd0&feature=player_embedded

 

Onde estava esse tal S. Valentim?



Para a Mafalda ...

Enamorado, deixo aqui uma prenda para a mulher que amo …

 

 http://www.youtube.com/watch?v=4gpeHKba5g0

Trata-se de uma prenda que é simultaneamente uma recordação das nossas férias em NY:

1º- porque evoca o Sting, que não vimos por os bilhetes para os “Police” estarem esgotados (enfim sempre havia aqueles tickets no 3º anel do Madison Square Garden que dava para ver o rabo do Sting!); e

2º- porque lembra o “my funny valentine” cantado por aquela negra (de que não chegámos a apurar o nome…), acompanhada pelo fantástico Cyrus Chestnut ao piano, e pelo seu trio, naquele interessante club de jazz (Iridium Jazz Club). Como se nota estou mortinho por voltar ...

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Por falar em negras a cantar o “my funny valentine”, espreitem AQUI esta mocinha a cantar este hino (trata-se da também negra Melinda Doolittle, uma concorrente dos “Ídolos” americanos). Vale a pena.


 '''''''''''''''''''''''''''''

          

… e já agora, para todos os restantes visitantes do “Serra e Mar” …

… desejo, como é óbvio, um apaixonado dia de S. Valentim!

 


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Santo António

Confesso ter alguma saudade das notas e moedas de escudo. E como coleccionador que pena tenho de não ter guardado muitas ...

De todas as notas, não sei explicar porquê, a que me causa maior nostalgia é a de 20$00 que tinha  a imagem do Santo António. Talvez porque era a mais corrente quando aprendi a lidar com dinheiro. Talvez tenha sido a primeira nota em que tive o prazer de tocar (na altura não devia haver valor mais elevado lá por casa!).

Por isso. para recordar, deixo aqui uma imagem do Santo António.


E, para quem quiser reviver todas as notas de escudos do Banco de Portugal, fica aqui um LINK, de onde podem descarregar um PPS com imagens de todas elas.

Boas recordações!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Mário Crespo

Cá está um homem que vem subindo na minha consideração.

As suas entrevistas têm revelado um jornalista perspicaz. Usa uma serenidade astuta, com resultados interessantes e entrevistados perturbados.

Nas suas crónicas verifica-se um humor inteligente e talentoso.

Para o provar reproduzo aqui a crónica com o título “Está bem... façamos de conta” publicada na edição de 9 de Fevereiro de 2009 do Jornal de Notícias.

 «Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.

Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal. Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos».

 

Ora, toma!

Bohemian Rhapsody

Há tipos brilhantes.

A internet permite o conhecimento de artistas escondidos que de outra forma nunca chegariam até nós. Vejam, por exemplo, o moço que canta no vídeo que se segue. Tem uma excelente voz, é um imitador interessante e a sua imaginação é de destacar.

Eu apreciei e ri. Espero que vos agrade.

Vejam então a “Bohemian Rhapsody” dos Queen, em 25 vozes diferentes que passam por Bon Jovi, James Hetfield, Axel Rose, Tom Petty, etc.

 

 http://www.youtube.com/watch?v=uurTRl6u6io&eurl

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Salvo pela campainha

Li no "Público" um texto assinado por João Palma, que, por ser curioso, vou aqui reproduzir:

«Salvo pela campainha» ou a variante mais usada «salvo pelo gongo» são expressões conhecidas, empregues na acepção de alguém se ver livre de um perigo ou uma situação difícil no último momento, por vezes devido a uma influência externa. Está muito divulgada a ideia de que a frase deriva do boxe e daquela situação em que um dos contendores está a levar uma tareia do outro e, mesmo à beira do KO, soa o gongo salvador a pôr fim ao assalto e a dar-lhe uma oportunidade para se recuperar no intervalo. É possível que esta seja a raiz de «salvo pelo gongo», derivada de «salvo pela campainha», mas a expressão original tem uma origem mais macabra. Os diversos surtos de pestes que assolaram o mundo, em especial a peste negra, vitimaram milhões de pessoas, até ao século XVIII. Tendo surgido em Portugal em 1348, a peste negra matou entre um terço e metade da população. Os muitos milhares de mortos tinham de ser enterrados rapidamente, para evitar que a sua decomposição a céu aberto ainda piorasse mais as coisas.

No caos subsequente, houve casos de enterramento de pessoas que ainda estavam vivas. Então, para evitar a situação, passou-se a sepultar as vítimas da peste com uma corda ligada a um sino, para puxarem se ainda estivessem vivos...

Deve ser por isso que ainda hoje nos cemitérios se toca uma campainha quando o corpo desce à terra.

Hoje também me sinto meio morto. Depois:

- de me levantar às 6 da matina;

- de me ter rebentado um pneu do carro quando ia a caminho de Tunes;

- de ter perdido o comboio para Lisboa;

- de ter queimado cerca de uma hora para conseguir mudar o pneu na berma da auto-estrada;

- de ter pensando várias vezes que ia morrer com as tangentes dos camiões que faziam balançar o carro em cima daquele macaco malvado do SSanguiong, primeiro escondido, depois preso, perro, teimoso, maljeitoso …

- de ter acabado por viajar de carro para a capital, agora já com o tempo apertado, o que implicou apelar aos cavalos do Audi para mostrar o que valiam … e valeram! (apesar do gasóleo na reserva os ter perturbado … a eles e a mim …)

- de ter feito um percurso final de Metro a caminho da reunião de trabalho que me esperava, tendo sido informado pelo som ambiente quando apressado entrei na carruagem: “Senhores passageiros informamos que a Linha Verde se encontra com problemas de circulação”, quando era na linha verde que eu queria circular, tendo a viajem que habitualmente dura cerca de cinco minutos demorado muito mais que um quarto de hora.

- de ter chegado atrasado à reunião, onde muitos dos intervenientes pareciam ter tido uma manhã mais azeda que a minha;

- de ter regressado para o Algarve, sendo que no Alentejo profundo o Audi resolveu assinalar que o motor estava com sede de óleo … (carros alemães!);

- de, sem êxito, ter tentado negociar com a CP (ou a REFER?) a devolução do dinheiro dos bilhetes das viagens no Alfa, os quais paguei antecipadamente e, com muita pena minha, não pude utilizar.

- de ter jantado sozinho porque o resto da família está no médico para aferir o que apoquenta o mocinho mais novo que há várias semanas anda com febre, tosse e outros sintomas de que algo não vai bem naquele corpito.

- de … de … de …

Enfim, sinto-me meio morto!

Haja alguém que toque a campainha!


domingo, 8 de fevereiro de 2009

Panquecas

Nova Iorque deixou-me saudades … muitas !!!!!!

Hoje, ao pequeno-almoço, comendo o pitéu que a Mafalda me levou à cama, lembrei-me da habitual primeira comida da manhã na Big Apple (onde o preço dos hotéis não engloba pequeno-almoço, como normalmente acontece na velha Europa!). Aliás, como ando a revisitar a série Seinfeld (que a querida Mafalda me vem oferecendo!) muitas vezes recordo aqueles cafés americanos, onde os empregados vão reabastecendo as chávenas de café e fornecendo aquele molho de não sei quê (maple syrup – o gordon brown!) para regar as panquecas …

Por isso, deixo aqui o meu pedido de pequeno-almoço para o próximo fim-de-semana.

Mafalda! Vamos fazer panquecas?

É fácil! Digo Eu! Vamos experimentar as “Panquecas Branca de Neve”?

No site da “Lusitana” encontramos muitas receitas na “Cozinha do Biscoito”. Mas o que nos interessa por hoje são as panquecas. Há várias, mas as mais comuns e mais parecidas com as americanas serão as “Panquecas Branca de Neve” cuja receita está disponível AQUI

Mas eu reproduzo-a:

Como ingredientes, precisamos de:

- 250g de Farinha Branca de Neve Fina;

- 2 ovos;

- 3dl de leite;

- 70g de manteiga derretida, morna

- 1 colher de sopa de açúcar

Numa tigela bata os ovos, junte o açúcar, a margarina derretida, o leite e por fim a farinha. Bata bem até obter uma massa homogénea.

Aqueça em lume médio uma frigideira anti-aderente e pincele-a com óleo ou margarina.

Deite uma concha do preparado e deixe cozinhar uns minutos até surgirem “furinhos” na massa.

Vire com a ajuda de uma espátula e deixe alourar.

Coloque a panqueca num prato e repita a operação.

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Mas existem mesmo receitas de panquecas americanas. Por exemplo AQUI

E se queremos continuar a salivar, basta ir até estas “Breakfast Pancakes

Aliás, foi lá que fanei a foto que ilustra este post. Garanto-vos que o blog desta senhora vale uma visita … comida bonita!

 

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Ovos estrelados

Quando há dias vi um dos episódios da série "O sentido do gosto" (programa gastronómico da RTP apresentado por José Manuel Bento dos Santos) salivei, como sempre que vejo aquele homem apresentar comida como se fosse fácil cozinhar e apresentar todas aquelas receitas com aquele aspecto mágico. Este programa era sobre ovos. E lembrei-me de como eu gosto de ovos. Enfim, não daqueles ovos “mágicos”, com a apresentação “divina” do Bento dos Santos, mas dos mágicos e divinos ovos estrelados. Como eu gosto de ovos estrelados!

Embora não goste muito de apresentar as coisas nestes termos, porque são muito redutoras (aquelas perguntinhas, qual a música que gostas mais, qual o filme da tua vida, etc., são caricatas e não podem obter respostas sérias…), mas se tivesse que elencar algumas das comidas de que gosto mais, os ovos estrelados estariam entre as minhas 10 iguarias preferidas.

Não querem saber disso? Pois, mas agora já leram!

Faço aqui esta referência aos ovos porque no livro que estou a ler - “A Mesa voadora” do Luís Fernando Veríssimo - o autor apresenta um texto sobre ovos. E ele é dos meus. Por isso, sem querer violar os seus direitos de autor, deixo-vos aqui parte dessas páginas que estou a degustar. Sim, este livro em especial, é de ler, sorver e saborear. Traduz os apetites do autor de uma forma “mágica”, “divina”!. Enfim, temos aqui algum exagero, mas com isto viso apenas aguçar-vos o apetite.

Se não conseguirem encontrar o livro (nem sei se está editado em Portugal, pois foi um dos que eu comprei no Brasil … melhor, no Brazil que é assim que se escreve por lá!) peçam que eu empresto …

Escreve assim o Veríssimo sobre o “Ovo”:

«Agora essa. Descobriram que ovo, afinal, não faz mal. Durante anos nos aterrorizaram. Ovos eram bombas de colesterol. Não eram apenas desaconselháveis, eram mortais. Você podia calcular em dias o tempo de vida perdido cada vez que comia uma gema.

Cardíacos deviam desviar o olhar se um ovo fosse servido num prato vizinho: ver ovo fazia mal. E agora estão dizendo que foi tudo um engano, o ovo é inofensivo. O ovo é incapaz de matar uma mosca. A próxima notícia será que bacon limpa as artérias.

Sei não, mas me devem algum tipo de indenização. Não se renuncia a pouca coisa quando se renuncia a ovo frito. Dizem que a única coisa melhor do que ovo frito é sexo. A comparação é difícil. Não existe nada no sexo comparável a uma gema deixada intacta em cima do arroz depois que a clara foi comida, esperando o momento de prazer supremo quando o garfo romperá a fina membrana que a separa do êxtase e ela se desmanchará, sim, ela se desmanchará, e o líquido quente e viscoso se espalhará pelo arroz como as gazelas douradas entre os lírios de Gileade nos cantares de Salomão, sim, e você levará o arroz à boca e o saboreará até o último grão molhado, sim, e depois ainda limpará o prato com o pão. Ou existe e eu é que tenho andado na turma errada. O fato é que quero ser ressarcido de todos os ovos fritos que não comi nestes anos de medo inútil. E os ovos mexidos, e os ovos quentes, e as omeletes babadas, e os toucinhos do céu e, meu Deus, os fios de ovos. Os fios de ovos que não comi para não morrer dariam variam voltas no globo. Quem os trará de volta? E pensar que cheguei a experimentar ovo artificial, uma pálida paródia de ovo que, esta sim, deve ter me roubado algumas horas de vida a cada garfada infeliz.

Ovo frito na manteiga? O rendado marrom das bordas tostadas da clara, o amarelo provençal da gema… Eu sei, eu sei. Manteiga ainda não foi liberada. Mas é só uma questão de tempo».


Uhmmmmmm! Um ovo estrelado!
:

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

100% de dedicação ao trabalho

Como podem notar, isto por aqui continua fraco ...
Ideiafix continua 100% dedicado ao trabalho.


Espero que se aproximem tempos com "tempos" livres,

tempos sem testes das crianças e, já agora, tempos sem chuva!

Mas não está fácil!