Nem sei se lhes deva chamar banda se projeto, mas creio que este substantivo lhes assenta melhor.
Vi-os ao vivo em mais uma edição do “Choque Frontal ao Vivo” no TEMPO – Teatro
Municipal de Portimão. Como não sabia ao que ia, surpreenderam-me em toda a
linha.
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O projeto musical apresenta-se acompanhado pela projeção de um surpreendente e imaginativo vídeo, enquanto os músicos nos enchem os ouvidos e a alma com um rock progressivo que alegadamente nos vai conduzindo no acompanhamento de um
meteorito perdido numa galáxia qualquer, cuja atração provoca sensações
diversas, tão distintas como as camadas da atmosfera que o meteorito atravessa.
Pelo menos foi esta a explicação do "Riding a Meteor" que o criador do projeto Luís Caracinha deu na
entrevista com que se iniciou o espetáculo, conduzida desta vez apenas por
Júlio Ferreira do programa "Choque Frontal" da Rádio Alvor FM, face à ausência forçada
do apresentador e coprodutor Ricardo Coelho, com problemas de saúde (rápidas
melhoras Ricardo!).
“Riding a Meteor” durou 50 minutos bem
vividos, com músicas servidas como camadas de sonoridades e texturas
diferentes, a surpreender entre um rock quase sinfónico e faixas com
temperaturas diversas como as tais camadas da atmosfera por onde o meteorito nos
foi penetrando, como se fizéssemos parte do tal universo galáctico que os
artistas foram criando com os seus sons e imagens.
Para além do referido Luís Caracinha (guitarra, piano e
sintetizadores),
estiveram no palco um manifesto grupo de amigos
com Rúben
Azevedo (bateria), Ivo Ferreira (guitarra) e Gabriel Costa (baixo) e Bárbara Santos (violoncelo),
Não estiveram presentes alguns dos elementos que têm acompanhado o projeto, designadamente o vocalista da banda, António Barradinhas, mas não
foi nada que a eletrónica não tivesse solucionado.
Por tudo o que vi, ouvi e vivi, resta-me
dar-vos um conselho em forma de alerta. Eles andam por aí … aproveitem!
E, já
agora, parabéns aos criadores (e executores) dos vídeos, ilustrações, efeitos
visuais e animações projetadas. Sem eles o meteoro não colidia da mesma forma …
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