sexta-feira, 20 de março de 2015

I am the captain of my soul




Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

 

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishment the scroll,
I am the master of my fate.
I am the captain of my soul.


Dentro da noite que me rodeia
Negra como um poço de lado a lado,
Agradeço aos deuses que existem
por minha alma indomável.

Sob as garras cruéis das circunstâncias
eu não tremo e nem desespero.
Sob os duros golpes do acaso
Minha cabeça sangra, mas continua erguida.

 

Para lá deste lugar de lágrimas e ira,
Jazem os horrores da sombra
E a ameaça dos anos.
Encontra e encontrar-me-ás sem medo.

Não importa quão estreito o portão
Quão repleta de castigo a sentença,
Eu sou o senhor de meu destino.
I am the captain of my soul.


Poema “Invictus” de William Ernest Henley
Consta que quando estava preso em Robben Island, Nelson Mandela encontrou nas palavras de Henley a esperança e a força necessárias para manter-se vivo. Mandela conta que sempre que começava a esmorecer, lia e relia o texto, em busca de um "companheiro" para a dor.


__________________________________________________

Sem comentários: