domingo, 28 de setembro de 2014

Samuel, Samuel Úria ... má poesia feia ...



Dizem que não há mulher feia
Também não há má poesia.
Que a natureza a tudo premeia
Não há menina que nasça gentia,
Nem palavra que nasça alheia.


De quem critica está a vida cheia.
E criticar é que é vida vazia.


Mas cá para mim...
Mas cá para mim... isso são só desculpas de quem não se depila,
O buço e o soneto, o alexandrino e a axila.
Cá para mim isso são só desculpas, para quem tão mal se andraja,
Com calças largas de homem, a escrever coisas de gaja
 

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