Os meus filhos, como a maioria dos irmãos, vivem em permanente batalha campal. O que eles gostam de se agredir, chatear, “melgar” e contrariar!!!
Um dia destes lá vinha fazendo de taxista das criaturas e, no meio da discussão habitual, houve um que se referiu a uma “curva”.
O outro não pôde aceitar a descrição e logo replicou:
“Aquilo não é uma curva, é uma recta que vira para a direita!”
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Mais curva menos curva, não posso deixar de concordar que as crianças são o melhor do mundo!
Há dias deparei com um grupelho de petizes que escutavam atentamente um artista (Sandro William Junqueira) que cantava e as encantava acompanhado por um simples violão numa pequena sala de espectáculos.
A atenção dos miúdos fez com que prestasse atenção ao tema do teatro musical que o artista lhes cantava, ou contava:
“O Cor-de-rosa é o Vermelho devagarinho”.
Diz a agenda da FNAC (onde presenciei aquela cena) que esta pérola recheada de imaginação, beleza e sentido poético, a que ninguém fica indiferente – foi proferida por uma criança de apenas 8 anos, numa escola, aquando de um encontro entre um grupo de alunos da primária e um escritor de livros para a infância.
2 comentários:
Porque é que eu tenho a impressão que até sei qual deles é que se saíu com essa de ser "uma recta que vira para a direita"?
Pois calhando enganas-te! A guerra é bilateral e o bombardeamento é permanente de um lado para o outro. Mas é verdade que um usa mais armamento químico enquanto o outro recorre mais à baioneta!
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