sábado, 25 de abril de 2009

Liberdade




Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena

À sombra de uma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade

Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade


Para que conste …

Para que a memória não se apague …
Quando se renomeiam largos atribuindo-lhes o nome de “salazar” e se escolhe o dia 25 de Abril para a inauguração, é a prova de que a memória se está a apagar e que eles estão a voltar de mansinho … e o povo está a deixar.



Precisamente para lembrar, fui ver um espectáculo de um grupo de professores que fizeram uma homenagem ao Zeca (editaram um disco que podem escutar em http://www.myspace.com/tributozeca). Faz bem ouvir esta música, trautear estas letras e sentir, sentir como só a música do Zeca o permite.


Por este ser o dia … fica aqui este grito de liberdade,

… que é também um grito de esperança de que muitos, com alma e coragem, estejam presentes nessa inauguração do espacinho salazarusco, e deixem no local a marca que faça lembrar a quem teve essa ideia mesquinha, que não esquecemos, não queremos esquecer,


não vamos esquecer!


*

1 comentário:

Anónimo disse...

Parabéns pela disponibilidade para lembrar as portas que Abril abriu, pelo Zeca e pelo Fanha. Também gosto muito.
Vivamos em liberdade e respeitemos o próximo.
Só assim poderá haver um mundo melhor.
Magali