sábado, 23 de dezembro de 2023

23ª Corrida Fotográfica de Portimão

 

Mais um ano, mais uma corrida fotográfica, mais um 1º prémio neste evento fotográfico. Sim, estou orgulhoso, depois da maratona da FNAC, este foi mais um dia que dediquei à fotografia e, uma vez mais com sucesso. Os temas deste ano eram:

Tema 1: “Tranquilidade”

Tema 2: “Ainda há barcos de madeira”

Tema 3: “Ao sabor da maré”

Tema 4: “Trabalho”

Tema 5: “Criatrividade”

Tema 6: “Liberdade”

Tema 7: “Há jazz no museu”

Tema 8: “Natural”


Então este ano foi assim:


















Tema 1: “Tranquilidade”


















Tema 2: “Ainda há barcos de madeira”


















Tema 3: “Ao sabor da maré”


















Tema 4: “Trabalho”


















Tema 5: “Criatrividade”


















Tema 6: “Liberdade”


















Tema 7: “Há jazz no museu”


















Tema 8: “Natural”





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terça-feira, 29 de agosto de 2023

Maratona Fotográfica FNAC 2023

Participei em junho na Maratona Fotográfica da FNAC / Algarve 2023, desta vez realizada em Lagos.

Ao contrário dos anos anteriores, não existiam temas para fotografar nos vários pontos de controlo, existindo assim alguma liberdade criativa, embora existisse um tema base que era qualquer coisa como “Evolução nos 25 anos da FNAC”… ou parecido …

Uma vez mais conheci fotógrafos novos que se tornaram amigos, reencontrei amigos velhos que continuam velhos amigos e vivi um dia de passeio fotográfico para mais tarde recordar.

Como se isto não bastasse, o júri decidiu premiar-me com o 1º lugar.

Por tudo isto, e como vem sendo hábito, partilho aqui as minhas “obras de arte”:











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sábado, 4 de março de 2023

Sara Correia ... porquê do fado?

 
















Não me perguntes o porquê do fadoPergunta ao fado o que é que ele viu em mimQue me encontrou e andámos de braço dadoDesde que sou gente foi assim
Não me perguntes porque é que eu o escolhiSe o coração já lhe falava e eu ouviaEra a canção das ruas onde cresciQue embalava o canto da minha agonia
Não me perguntes o porquê do fadoNão me perguntes se estou decididaNão é escolha, é ser, é estar marcadoPerguntas-me o porquê do fadoPerguntas-me o porquê da vida














Não me perguntes se me pesa a tristezaDestes versos e poemas tão antigosÉ uma canção que é oração, é uma rezaQue faz dos meus demónios meus amigos
Não me perguntes o porquê de querer ficarSe o mundo inteiro começou e acaba aquiFoi ele quem me viu e foi buscarNas outras vidas que sem saber já vivi














Não me perguntes o porquê do fadoNão me perguntes se estou decididaNão é escolha, é ser, é estar marcadoPerguntas-me o porquê do fadoPerguntas-me o porquê da vida
Não me perguntes o porquê do fadoNão me perguntes se estou decididaNão é escolha, é ser, é estar marcadoPerguntas-me o porquê do fadoPerguntas-me o porquê da vida


                                                                                            Letra e Música: Carolina Deslandes












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sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

What’s in a name ...

 














Pergunto: o que há num nome?

 

De que espessura é feito se atendido,

que guerras o amparam,

paralelas?

 

Linhagens, chãos servis,

raças domadas por algumas sílabas,

alicerces da história nas leis que se forjaram

a fogo e labareda?

 

Extirpado o nome, ficará o amor,

ficarás tu e eu – mesmo na morte,

mesmo que em mito só

 

E mesmo o mito (escuta!),

a nossa história breve

que alguns lerão como matéria inerte,

ficará para o sempre do humano

 

E outros

o hão-de sempre recolher,

quando o seu século dele carecer

E, meu amor, força maior de mim,

seremos para eles como a rosa –

 

Não, como o seu perfume:

 

Ingovernado                     livre

 

Poema “What’s in a name”, no livro com o mesmo nome, de Ana Luísa Amaral 



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Pega em mim ...

 

Pega em mim
Leva-me ao jardim
Mostra-me uma flor
Uma verde esperança

Dá-me a mão
Canta uma canção
Mostra que aonde for
Vou ser criança







Márcia in “As estradas são para ir”





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Planta alta e trigueira ...

 















As plantas acenavam ao vento de agosto, nas suas hastes fina e verdes. E disse-me a mais faladora de todas, alta e trigueira:

– Dás-me dez anos da tua vida?

Eu só tinha cinco anos, pus-me a contar pelos dedos, vi que ia ficar com muito pouco.

– Dou – disse eu.

E ainda hoje, que nunca mais soube de mim, vou com o vento, balouçando. E agosto é todo o ano para mim.

 

Ruy Belo poema “Planta alta e trigueira”, in “Homem de Palavra[s]”




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