domingo, 27 de julho de 2014

Quero emagrecer, mas como. (pensamento do Dalai Lima)



"In Vino Veritas, Aqua In Sanitas"


... mais um profundo pensamento do Dalai Lima
Se ainda não conhecem o Dalai Lima, passem pelo seu Blog ou apreciem o livro dos seu pensamentos no original livro publicado pela Abismo




Vão ver que não se arrependem ...




Fui à missa das sete, comigo oito.

Falava pelos cotovelos. De manga curta era  especialmente insuportável.

"Isto só rezando, mas a quem?" - DEUS

"Nunca tenho nada que vestir, é sempre a mesma parra!" - EVA

Manoel de Oliveira encontrado vivo em casa.

Dalila ficou sem sanção.

A justiça portuguesa prescreve direito por linhas tortas. 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Celebração da Cidade do México



I
Estende-se a cidade em círculos de esmeralda:
extraordinária México, oh plumagem ardente.
Por toda a parte passam em barcos os guerreiros,
através da nação, como bruma florida.

Ó ser que dás a vida, aqui é o teu lugar.
Aqui é que se ergue o teu grande louvor,
através da nação, como bruma de pétalas.

Brancos salgueiros e gladíolos brancos - cidade do México.
Desdobra as tuas asas, ó garça-real azul.

Desdobra as tuas asas e a tua cauda redonda,
porque vives na cidade como uma verdade profunda,
como neve florida.



II
Reina a cidade entre nenúfares de esmeralda,
sob a esmeralda do resplendor solar:
e os príncipes regressam como neve florida.

Ó ser que dás a vida, aqui é a tua casa.
Aqui é que ressoa o teu grande louvor.

Sobre os brancos salgueiros e os ciprestes brancos,
passas voando, ó garça-real azul.
Através da nação desdobras as asas soberbas,
a tua cauda redonda.

Que viva para sempre nesta cidade profusa
o deus em quem se apoiam
o alto céu, a terra funda - ele, o rei
da vossa mortal tristeza.

E erguem-se os gritos antes da batalha.
O guerreiro faz crescer a aurora
através da cidade florida.

E todos regressam sob os leques de plumas,
sob as caudas abertas de assombrosas pedrarias.
- Nas mãos do deus,
um suspiro de tristeza dobra o guerreiro
como um arco.

Herberto Helder, O Bebedor Nocturno (poemas mudados para português)



terça-feira, 1 de julho de 2014

Depois do cosplay ... verdadeiras meninas do Japão!





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Troféu



Como quem percorre uma costa
maravilhado com a abundância do mar,
recompensado pela luz e pelo pródigo espaço,
eu fui o espectador da tua beleza
durante um longo dia.
Despedimo-nos ao anoitecer
e em gradual solidão
ao voltar pela rua cujos rostos ainda te conhecem,
a minha felicidade ensombrou-se, pensando
que de tão nobre acervo de memórias
iriam perdurar escassamente uma ou duas
para decoro da alma
na imortalidade do seu rumo.

Jorge Luis Borges, Fervor de Buenos Aires