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terça-feira, 30 de dezembro de 2014
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
Capicua ... e Vayorken, a gente diverte-se imenso!
Quando for grande, vou ser prof. de windsurf
E quando danço, rodo e faço "brinc-dance"
Que como a Jane Fonda, é de Vayorken
E Vayorken, a gente diverte-se imenso!
Era para ser Artur e nasci Ana
(Ana quê?) Ana só.
(Ana quê?) Ana só.
(Ana só?) Sim, sou a Ana.
Era percentil noventa nos anos oitenta
E entre colheradas chorava sempre faminta
Sempre vestida como um mini comunista
Com roupas que a mãe fazia com modelos da revista
Eu queria ser pirosa, vestir-me de cor-de-rosa
Vestir Jane Fonda na ginástica da moda
Com sabrina prateada, licra collant
Cria de pequeno pónei bem escovadas, espampanante
Tinha a mania de pôr as cores a condizer
No meu entender, rosa com vermelho não podia ser
Uma noctívaga que não dormia a sesta
E, de manhã, sempre quis menos conversa
Uma covinha só de um lado da bochecha
Adormecia com o pai e a mesma canção do Zeca
"Dorme, meu menino, a estrela-d'alva"
Era sempre mais Mafalda do que Susaninha
Ai de quem dissesse mal do Sérgio Godinho!
Ainda tenho alguns postais para a gentil menina
Enviados pelos pais de um qualquer destino
E se alguém me perguntar pelo pai, pela mãe
Eu sei, sei, foram para Vayorken, Vayorken
Foram para Vayorken, Vayorken, Vayorken
Quando for grande, vou ser prof. de windsurf
E quando danço, rodo e faço "brinc-dance"
Que como a Jane Fonda, é de Vayorken
E Vayorken, a gente diverte-se imenso!
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domingo, 30 de novembro de 2014
O encanto da água na serra ...
A ÁGUA da chuva desce a ladeira.
É uma água ansiosa.
Faz lagos e rios pequenos, e cheira
A terra a ditosa.
Há muitos que contam a dor e o pranto
De o amor os não qu'rer...
Mas eu, que também não os tenho, o que canto
É outra coisa qualquer.
Fernando Pessoa
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sexta-feira, 28 de novembro de 2014
O heróico num ser humano é não pertencer a um rebanho
"Existem duas superpotências no Mundo, uma é os E.U.A,
outra, és tu..."
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quarta-feira, 26 de novembro de 2014
E vós, Tágides minhas ...
E vós, Tágides minhas, pois criado
Tendes em mi um novo engenho ardente,
Se sempre em verso humilde celebrado
Foi de mi vosso rio alegremente,
Dai-me agora um som alto e sublimado,
Um estilo grandíloco e corrente,
Por que de vossas águas Febo ordene
Que não tenham enveja às de Hipocrene.
Dai-me üa fúria grande e sonorosa,
E não de agreste avena ou frauta ruda,
Mas de tuba canora e belicosa,
Que o peito acende e a cor ao gesto muda;
Dai-me igual canto aos feitos da famosa
Gente vossa, que a Marte tanto ajuda;
Que se espalhe e se cante no universo,
Se tão sublime preço cabe em verso.
E, vós, ó bem nascida segurança
Da Lusitana antiga liberdade,
E não menos certíssima esperança
De aumento da pequena Cristandade;
Vós, ó novo temor da Maura lança,
Maravilha fatal da nossa idade,
Dada ao mundo por Deus, que todo o mande,
Pera do mundo a Deus dar parte grande.
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quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Anos 60
Numa apresentação powerpoint que anda por aí (e que o meu
amigo Sérgio Carvalho me enviou) consta uma reportagem fotográfica sobre os
anos 60. Achei que era interessante deixar aqui o registo de algumas dessas históricas
imagens para quem, como eu, ainda tem resquícios de memórias que se arrastam desde
esses longínquos anos do século passado, que foram anos de grande frenesim e
transformação.
Relembremos, então, algumas imagens de autores que desconheço
mas que certamente têm lugar guardado no reino da fotografia e do
fotojornalismo.
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