Janeiro. Manhã calma, distendida
Por esses campos fora até onde se perde
O rasto ao cheiro a terra
E começa a cheirar a eternidade.
Janeiro não é de confiar: eu não penetrarei
No buraco negro das esquinas de Janeiro.
“Quarteto de Janeiro”, parte I, de A. M. Pires Cabral, in “Caderneta de Lembranças”
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