Ainda a propósito do livro “A Vida Dramática dos Reis de Portugal”, de José Brandão (a que me referi no post anterior), não resisto a reproduzir aqui um trecho para aguçar o apetite aos candidatos à leitura da obra. No capítulo reservado a D. João V, o “Magnânimo” ou o “Magnífico” (casado com D. Maria Ana de Áustria), José Brandão descreve como ele era dado a amantes e amásias. O rei era galanteador, muitíssimo amigo de damas e donzelas, não só enquanto poeta mas também como volumptuoso.
No seu constante rodopio amoroso não faltavam senhoras nobres e plebeias, damas ou donzelas …
No seu constante rodopio amoroso não faltavam senhoras nobres e plebeias, damas ou donzelas …
Quando o prior de S. Nicolau recomendou maior contenção ao rei adúltero, este mandou servir-lhe galinha ao almoço e ao jantar vários dias seguidos. Quando o prior lhe perguntou qual o motivo de lhe dar sempre galinha a comer, o rei respondeu-lhe:
«Nem sempre galinha, nem sempre rainha!»
Era ou não era um Rei “Magnífico”?
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